O caminho do encontro de si é mais longo
para uns que para outros. E para determinadas pessoas ele é mesmo interminável.
Saber quem eu sou e o que sou equivale a
saber reconhecer que não sei tudo da vida, não possuo todas as razões e que a
pessoa bonita que existe em mim pode parecer feia em certas ocasiões. E se eu
não me aceito tal qual me vejo no espelho, como posso querer que me aceitem?
Pense naquilo que você pensa que é e no
que você passa para os outros. Se você não se ama e não se aceita, outros não
poderão te amar e te aceitar. Se você mesmo duvida do valor do seu trabalho,
não há por que outros te valorizem.
O mundo vê em nós o que damos de nós
para ele. Poucos conhecem nossos rostos depois que fechamos a porta, depois que
tiramos a maquiagem e as máscaras que escondem nosso verdadeiro eu.
Conhecer-se não é tão fácil. Saber-se é
aceitar-se, ainda que com dor. É perdoar a si mesmo as imperfeições procurando
corrigi-las e pedir aos outros tolerância para com elas.
Somos criaturas especiais, portanto
humanas e falíveis, de natureza pecaminosa, mas com possibilidades de retorno
ao amor dAquele que nos amou primeiro.
Somos todos criados à imagem e
semelhança de Deus. Não somos deuses, mas possuímos em nós algo divino e sem
igual. Aquele que acredita nisso anda por caminhos seguros, por sobre as águas
e sabe que a tempestade pode balançar, mas não vai afundar o barco.
Não tenha medo de ser quem você é, de
mostrar seu rosto de cara lavada, de errar e se enganar de caminho.
Enquanto estamos no mundo podemos
transformar a pedra bruta do nosso coração em joia mais cara, aquela que não
deixa despercebido quem passa por perto e que faz nascer no coração de Deus a
alegria de ser Pai.
Nenhum comentário:
Postar um comentário