Um dia você perceberá
com maior clareza quão rápido é o passar do tempo. Um encontro com um velho
amigo, depois de muitos anos, fará com que você veja no rosto e no corpo dele
quanto mudaram seu rosto e o seu corpo também.
Ele lhe falará dos
caminhos por onde passou, da forma que vê a vida hoje, e você pensará: “será
que é a mesma pessoa daquele tempo?”
Alguns fios de cabelos
brancos atestarão a veracidade de tudo que ele estiver contando a você. O sorriso
e o brilho dos olhos poderão parecer-lhe menos radiosos do que eram nos antigos
tempos, porém isso fará com que você pense no seu próprio olhar e no seu
sorriso de agora.
Talvez você não saiba,
mas ele também estará “medindo-se” através de você. Muitas vezes temos a ilusão
de que o tempo está parado, e os encontros com velhos amigos fazem com que
notemos que ninguém escapa dos efeitos bons ou maus do passar dos anos.
A maior importância
desses encontros está na oportunidade que nos é dada para fazermos um
“balanço”: é a chamada “volta ao barco”.
Vemos quanto deixamos de
fazer, quanto nos arrependemos por alguns feitos e a indiscutível certeza de
que não podemos mudar o que está no passado.
Mas o presente está aqui
e o AGORA está à nossa disposição. O que fazer para não repetirmos erros?
Um simples encontro com
um velho amigo, a troca de informações, os desabafos de peito aberto, o
reconhecimento de que ainda há coisas que podem ser mudadas, convidam-nos a que
aceitemos nossos limites e que usemos nosso livre arbítrio para viver melhor.
O tempo é um baú de
surpresas e todas estão ali para ajudar-nos a retomar algo do ponto em que
paramos lá num distante passado. O que não for possível deve e pode ser
reconhecido como algo que já está fora do nosso alcance. É necessária muita
humildade de espírito para aceitar isso.
Se você encontrar um
amigo dos velhos tempos, compreenda que a vida o estará convocando para
reavaliar-se, tanto no que é quanto no que tem hoje. Não deixe que essa
oportunidade escape pelos vãos dos seus dedos, não deixe que ela passe.
Benditos sejam nossos
velhos amigos! Eles são espelhos que guardam nossas imagens do passado e que
refletem muito do que somos no presente – este patamar do futuro.
Que você tenha muitos e
felizes reencontros!
O tempo....vejo que preciso correr muito para mudar tantas coisas!Mas sei que consigo.Bjs amiga Maria José!
ResponderExcluirE já percebi há muito tempo!
ResponderExcluirE lamento.
Por mim nasceria a cada dia.
Um abração carioca.
Olá, Maria. Quantas verdades e ensinamentos neste texto! O amigo realmente nos mostra as mudanças que muitas vezes esquecemos ou fingimos não ver. O tempo não volta e temos que aprender com ele a viver melhor e descobrir o melhor de nós. Obrigada querida amiga por esse momento! Adorei ter vc por lá. Grande bjo e muito carinho e paz sempre no seu coração. òtimo domingo!
ResponderExcluirQuerida sinto saudade de vc, de receber vc la no meu Cantinho passe por la,,o Tempo e´assim......passa rápido mas o que é bom não esquecemos jamais
ResponderExcluirAbraços de bom final de domingo e
começo de semana
└──●► *Rita!!
Que maravilha de texto....que encontremos muitos velhos amigos em nossa trajetória.
ResponderExcluirBeijo Lisette