Quando chegou o tempo
previsto para Maria dar à luz, procuraram um lugar para que a criança nascesse.
Mas portas foram fechadas e, com tantas casas, não havia lugar.
Meu coração sempre doeu
ao ver isso nas representações do Natal, por que eu nunca entendi como corações
podiam ser assim tão endurecidos. Havia lugar para tantas coisas, mas não havia
para o Mestre de todos os mestres.
E hoje ainda é assim. Há
lugar para muito em nossas vidas. Temos dias repletos, preenchemos com coisas
que nos fazem bem, outras nem tanto, ganhamos tempo aqui, perdemos aqui... mas
para Jesus ainda não há lugar!
Nós, que nos julgamos
bons, sensíveis e sábios, acolhemos a vida, não somos diferentes das pessoas
que disseram não quando Jesus devia vir ao mundo. Nós também nem sempre damos
lugar. E Ele continua Sua estrada à procura de uma porta aberta, uma vida
disposta a recebê-lo.
Penso nas pessoas que
naquela época perderam a oportunidade de ver nascendo em suas casas o próprio
Filho de Deus, Rei de todos os reis, Senhor de toda a terra.
Que isso sirva para nossa
reflexão: perdemos bênçãos nas nossas vidas por que não sabemos dar lugar, não
sabemos abrir a porta e acolher.
Diz a Bíblia:
"Guardai a hospitalidade, pois muitos sem saber hospedaram anjos."
Que nossos corações
possam ter todas as portas e janelas sempre abertas a Deus e aos outros, não só
no Natal, mas em todos os dias do ano!
Tenham um maravilhoso
Natal!
Um comentário:
Oi, Maria José, que você tenha tido um Feliz Natal e como você mesmo disse nessa reflexão possamos nos lembrar sempre do espírito de generosidade e partilha e que consigamos introduzir em nossos hábitos a prática da caridade cristã.
Um abraço e Feliz ano Novo
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