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domingo, 9 de julho de 2017

PICOS E VALES


A evolução da consciência passa através de muitos altos e baixos. 
Muitas vezes ela descerá apenas para subir mais alto que antes. 
Ela passa através de vales para alcançar picos, e cada pico é apenas o início de uma nova peregrinação, 
porque um pico ainda mais alto está adiante. 
Mas para alcançar o pico mais elevado, você terá que descer novamente. 
Uma vez que você tenha entendido que isso é natural, todo o sofrimento, 
todas as nuvens simplesmente se dispersarão.
Assim, a primeira coisa a ser lembrada é: nunca fique preocupado quando chegam os dias de descer; 
mantenha sempre seus olhos nas estrelas mais distantes.
Os vales fazem parte das montanhas. 
Não se pode acabar com os vales e deixar apenas as montanhas. 
Uma vez que você entenda isso profundamente, você irá passar através dos vales dançando e cantando, 
sabendo perfeitamente bem que há um pico mais alto à sua espera.
E não há fim para essa peregrinação. 
Assim como cada dia é seguido por uma noite, cada elevação é seguida por uma descida. 
A pessoa deve aprender a exultar-se não apenas durante o dia, mas durante a noite também
 – ela tem a sua própria beleza.
Os picos têm sua glória, os vales têm sua riqueza. 
Mas se você habitua-se apenas aos picos, você começa a escolher, 
e uma consciência que começa a escolher cria um problema. 
Permaneça sem escolha e, não importa o que aconteça, aceite isso como parte natural do crescimento.
A noite pode tornar-se até mesmo mais escura, mas quanto mais escura a noite, mais perto está a alvorada. 
Sendo assim, exulte-se na noite escura e aprenda a ver a beleza da escuridão, das estrelas, 
porque durante o dia você não encontrará as estrelas. 
E nunca compare o que foi, o que deveria ser, ou o que é. 
O que existe deve ser celebrado.


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