Deus é perfeito e faz tudo com
perfeição!
Costumo dizer que todas as lições que
precisamos aprender para bem viver estão nas coisas simples da vida. É
suficiente abrirmos os olhos, quer sejam físicos, quer sejam do coração.
Uma criança está ligada à mãe pelo
cordão umbilical em um tempo normal de nove meses. Passado esse período, essa
ligação já não é mais benefício, mas, ao contrário, representa um perigo de
vida para os dois.
É maravilhoso perceber que Deus
estabeleceu um tempo para que um novo ser humano possa começar sua independência.
Há pais que vivem a vida inteira e não
se dão conta disso. Eles querem carregar seus filhos nas costas, a fim de
evitar sofrimentos e pensam fazer isso por amor. Mas o que é amar?
Amar é saber a hora certa de cortar o
cordão umbilical. Fazendo tudo por nossos filhos, nós os sufocamos e os
deixamos despreparados para a vida. Nosso medo é que eles sofram. E daí? Quem
não sofre? Quem pode evitar esse caminho?
Amar não é correr o tempo todo atrás das
nossas crianças para evitar que caiam, mas estar ao lado delas cada vez que
caírem para sanar os ferimentos e dar apoio, um abraço, um beijo, uma simples
presença.
Deus, que é nosso Pai maior e conhecedor
de todas as coisas, também permite que passemos por caminhos difíceis, às vezes
mesmo quase insuportáveis e Ele não nos ama menos por isso. Nós damos muito
mais valor às coisas que obtemos com dificuldade e o Senhor sabe disso. Mesmo
Jesus conheceu a fome, sede, dor e angústia. E Ele é o Filho do Rei, ele é
perfeito...
Amar não é construir no lugar dos nossos
filhos, é ensiná-los o valor de construir e o prazer de ver o resultado. É
ensiná-los que a vida não nos oferece tudo e que na maioria das vezes
precisamos lutar para alcançar as coisas, precisamos passar por sacrifícios,
nos resignar e aceitar que não somos perfeitos, mas que dentro da nossa
imperfeição, podemos dar o melhor de nós.
Não podemos criar nossos filhos numa
redoma de vidro, por que não somos eternos e por que isso seria injusto para
eles. Crianças superprotegidas serão adultos mancos para a vida toda e correm o
risco de sofrer muito mais do que aqueles que cedo aprenderam que não importa
se a gente cai e se machuca, a gente se levanta sempre e pode recomeçar cada
vez.
Às vezes o maior presente que podemos
dar aos nossos filhos é deixar que caminhem sozinhos, que façam suas
experiências, que experimentem as lágrimas e o gosto do sal, as decepções das
derrotas e o grandioso sabor das vitórias.
Amar é libertar. Mesmo se isso dói em
nós...
De tanto proteger as vezes os pais prejudicam.
ResponderExcluirbjokas =)
Gracia Maria José por tenerte en la relación de mis amigos,
ResponderExcluircada día te leo y te veo con admiració y cariño. Un verdadero placer
saludarte, Un abazo.
Sim, é preciso retirar as couraças protetoras paternas para que os filhos desenvolvam sua própria imunidade contra os problemas do mundo...e criem liames afetivos com as mais variadas pessoas, sem que isso signifique deixarem de amar os pais...
ResponderExcluirDesejamos um ótimo final de semana!
Bíndi e Ghost