Tenho aprendido que grande parte daquilo em que
juramos acreditar pode ser somente crença alheia que a gente não passou a
limpo.
Que pode haver algum conforto no acordo tácito da
hipocrisia, mas ele não faz a vida cantar.
Que se não tivermos um olhar atento e generoso para
os nossos sentimentos, podemos passar uma jornada inteira sem entrar em contato
com o que realmente nos importa.
Que aquilo que, de fato, nos importa, pode não
importar a mais ninguém e isso não tem importância alguma.
Que enquanto não nos conhecermos pelo menos um
pouquinho, rabiscaremos cadernos e cadernos sem escrever coisa alguma que tenha
significado para nós.
Tenho aprendido com o tempo que quando julgamos,
falamos mais de nós do que do outro.
Que a maledicência acontece quando o coração está
com mau hálito.
Que o respeito é virtude das almas elegantes.
Que a empatia nasce do contato íntimo com as
nuances da nossa própria humanidade.
Que entre o que o outro diz e o que ouvimos existem
pontes ou abismos, construídos ou cavados pela história que é dele e pela
história que é nossa.
Que o egoísmo fala quando o medo abafa a voz do
amor.
Que a carência se revela quando a autoestima está
machucada.
Que a culpa é um veneno corrosivo que geralmente as
pessoas não gostam de ingerir sozinhas.
Que a sala de aula é a experiência particular e
intransferível de cada um.
Como escreve esta Ana Jácomo...adorei o texto! bjs
ResponderExcluiroi minha amiga,
ResponderExcluira Ana diz tudo que eu gostaria de dizer,
amo como escreve!!!
bela escolha minha querida...
beijinhos
Uma bela lição para gente aprender pra vida
ResponderExcluirbjokas =)
Que lindo!
ResponderExcluirTudo como realmente é! Sabedoria compartilhada! Fico muito grata!
Felicidades para você!
E como a sala de aula é importante! Precisamos aprender a nos conhecer, a não nos corromper, a sermos pessoas de bem. Muita paz!
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