Uma das coisas mais difíceis para
qualquer ser humano é o não julgar. O que chamamos de primeira impressão é em
si um julgamento e afirma-se mesmo que é o que conta, o que fica, o que
importa.
É difícil colocar-se em lugar neutro
diante de um primeiro encontro, um primeiro olhar, uma primeira conversa.
Julgar faz parte da nossa natureza e se uma pessoa não causa impressão nenhuma
à outra deve haver algo muito errado.
O que não podemos fazer é continuar
nessa impressão, sobretudo se for negativa, sem dar ao outro a oportunidade de
fazer-se conhecer ou a uma situação a oportunidade de ser esclarecida.
Se julgar pode parecer natural,
fechar-se nesse julgamento pode nos impedir de ver o outro com a luz clara do
dia, de outra maneira, com outros olhos.
Nesse meu aprendizado da vida, já me
enganei muitas vezes e sei que já se enganaram comigo. As pessoas nem sempre
são o que parecem e muitas vezes parecem o que não são.
Frequentemente, por detrás de uma capa
de indiferença, existe um coração sofrido e endurecido pela vida e que só pede
um pouquinho mais de atenção. Escondido atrás de alguém que fala demais pode
existir um ser que sente-se infinitamente só.
Se não cavamos a terra e não procuramos,
não achamos ouro e os diamantes precisam de muito mais trabalho para serem
encontrados.
A simpatia cria laços imediatos e a
antipatia direta corta toda possibilidade de encontro real com o outro.
Dizem que quando isso acontece há sempre
uma ligação daquela situação a alguma outra coisa, ou seja, se julgamos
imediatamente uma pessoa antipática é porque algo nela nos faz lembrar outra
pessoa ou outra situação.
Transferimos nossos sentimentos e
impressões segundo aquilo que vivemos e não levamos em conta que duas pessoas
não são iguais. Deixamos de ver o indivíduo como exemplar único da criação
Divina e cometemos um grave erro.
Por que não damos oportunidades,
perdemos, invariavelmente, oportunidades.
Nossos corações são cegos e por isso nos
fechamos tanto.
Muitas e preciosas são as pessoas
preciosas que passam por nós. Algumas, entretanto, precisam de um olhar um
pouco mais longo e cheio de atenção.
Se quero que todos vejam a dor ou o amor
dentro de mim para que eu possa me justificar, devo agir de maneira igual para
com todos. Devo ver além da pele, da situação, da aparência enganosa. Devo me
esquecer das etiquetas que colamos sem perceber, devo abrir mais vezes os olhos
do meu coração.
Faz parte da natureza humana julgar, e é claro somos falhos e podemos errar tb neste detalhe.
ResponderExcluirbokas =)
oi minha amiga,
ResponderExcluirjulgar parece que faz parte do comportamento do ser humano...
é muito difícil não julgar,
eu estou aprendendo!!!
beijinhos