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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CONCLUSÕES DE ANINHA



Estavam ali parados. marido e mulher. Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça tímida, humilde, sofrida.
Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho, e tudo que tinha dentro. Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar novo rancho e comprar suas pobrezinhas.
O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula, entregou sem palavra.
A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou, se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar. E não abriu a bolsa.
Qual dos dois ajudou mais?
Donde se infere que o homem ajuda sem participar e a mulher participa sem ajudar.
Da mesma forma aquela sentença: "A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar."
Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada, o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso e ensinar a paciência do pescador.
Você faria isso, Leitor?
Antes que tudo isso se fizesse o desvalido não morreria de fome?
Conclusão: Na prática, a teoria é outra.

4 comentários:

  1. oi minha amiga,

    a prática é sempre um pouco mais complicada...
    sempre!!!

    beijinhos

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  2. MARIA JOSÉ,
    99,99% das pessoas, pregam uma coisa, e praticam outra totalmente diferente, não, amor? Bjs. Roy Lacerda.

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  3. Ambos ajudaram...material e emocionalmente e ambos o fizeram de acordo com sua personalidade; tudo depende do que realmente se passa dentro do coração...pode ser que o homem tenha ajudado por sensibilidade e solidariedade ou para se ver livre do incômodo ou ainda para satisfazer a sua consciência e a mulher o fez por empatia , piedade ou curiosidade
    mórbida. só Deus sabe o que se passa na alma de cada um
    Um abraço

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