Páginas

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

AMORES IMORTAIS



Talvez Romeu e Julieta tenham imortalizado o amor porque ela só tinha 13 anos e ele um pouco mais e nessa idade todas as coisas tomam proporções imensas.
Grandes e infinitos são os amores dos adolescentes que descobrem no outro um pedaço de si mesmo e entregam-se inteiramente a esse sentimento. Entregam-se até tornarem-se doentes e irracionais, até acreditarem que aquele será o único amor, o maior e o mais bonito de todos.
Os amores que param no tempo tornam-se eternos sim. Eternos e dolorosamente belos para a história.
E nós, adolescentes de primeiro amor a cada amor que renasce, pouco importando nossa idade, imortalizamos o amor fazendo dele a razão do nosso dia-a-dia.
Há os que amam uma vez e amam para sempre, mas esses são raros. A maioria das pessoas ama intensamente uma vez e ama intensamente a cada vez, cada amor, segundo as oportunidades que recebe e aproveita da vida.
E cada amor dói igual, faz feliz igual, cada um dá o sentimento de ser único e eterno e quando parte carrega um pouco da nossa vida junto, sai arrastando nossas esperanças como as enchentes repentinas, nos deixando sós e desamparados.
E só depois de alguns sóis e muitas luas é que descobrimos que nosso coração é, felizmente, mais forte do que pensávamos e que tem a grande capacidade de se reconstruir quando encontra um outro que, por razões que desconheço, fazem com que ele se agite e reviva. Maravilhosa é a vida assim, nesses amores que carregamos em nós.

3 comentários:

  1. Letícia sempre sabe falar de temas lindo, explorando-os muito bem! beijos,chica

    ResponderExcluir
  2. oi minha amiga,

    o amor é sempre especial,
    principalmente quando tão bem escrito,
    saio daqui bem mais feliz...

    beijinhos

    ResponderExcluir
  3. .


    O que é o amor, senão
    essa vontade maluca de
    correr para os seus
    braços em plena madrugada
    sem pedir licença, desculpas
    ou perdão?
    O que é o amor senão
    sentir-se sozinho em
    meio a multidão?
    O amor, não sei, mas talvez
    seja uma loucura que faz
    rir e chorar sem motivo
    ou sem razão. Seja a festa
    da despedida ou da chegada,
    seja o começo e o fim. Seja
    o dia e a madrugada ou,
    quem sabe, um flor aberta
    no jardim?

    silvioafonso






    .

    ResponderExcluir