Desisto, Vida, de tentar entender porque pessoas tão queridas vão
embora não pela morte, mas por seus próprios pés, partindo nossos corações em
mil pedaços.
Desisto, Vida, de tentar entender porque temos que chamar de amigo
a quem quiséramos poder chamar de meu amor.
Desisto, Vida, de tentar entender porque choramos pelos que partem
sem motivo, e ninguém é colocado no lugar, que nos proporcione a mesma alegria.
Discordo, Vida, quando dizem que quando uma porta se fecha,
abrem-se janelas.
Atesto, Vida, que portas são fechadas, janelas negam em se abrir,
deixando-nos imersos por longo e longo tempo, no escuro de um reduto triste e
opressor.
Declaro, Vida, que não sei lidar com a dureza dos corações humanos
e tremo só de pensar que possa ser eu a deixar em prantos alguém que me pediu
tão pouco... apenas umas palavras, a presença vez por outra... ou um pequeno
acalanto.
Afirmo, Vida, que não acredito em meios amores nem em meias
amizades. E quem, sem motivo nos abandona, sem mensurar em quantos pedaços
partirá nosso coração, nunca foi nosso amor e também nunca foi nosso amigo.
Insisto, Vida, em afirmar que há formas e formas de amar sem
aprisionar e que duas almas podem se gostar sem que jamais tenham se tocado,
porque a matéria envelhece mas a mente e o coração não envelhecem jamais.
E concluo, Vida, que a desnutrição contínua da matéria pode matar
rapidamente, mas a desnutrição permanente no terreno das afeições causa morte
lenta e dolorosa, porquanto contraria as leis da natureza que nos projetou para
dar e receber amor e carinho, ainda que em pequenas porções.
E cobro de você, Vida, uma explicação: porque nos dá o dom do amor
e da afeição em tão altas doses, se nos fecha todos os canais pelos quais eles
deveriam escoar???
Céussssssssssssss...coisa mais certa!
ResponderExcluirVou postar no meu facebook,pois quero que muitos dos meus amigos virtuais leiam a tua postagem!
Beijão e desculpas por não ter aparecido mais vezes...mas coisas acontecem e nos impedem de fazer o que gostamos...
oi minha amiga,
ResponderExcluiruma das coisas mais perfeitas que li nos últimos tempos...
se permitir vou levar comigo...
beijinhos