SOLIDÃO

O coração aperta quando estamos nos sentindo sozinhos e abandonados, à deriva da vida, do tempo, que parece correr à velocidade da luz a cada ano que passa, nos trazendo o sentimento da solidão em nossas vidas.
A alegria, a esperança muitas vezes, parece nos faltar, quando a solidão invade o nosso espírito, a nossa alma, que se torna frágil. Sentimos vontade de chorar a cada hora que parece ser uma eternidade.
Um dia uma luz se faz no fim do túnel, cavada pela solidão dos dias e noites a sós, tomados pela depressão, que nos angustia, trazendo um aperto ao nosso coração, então nos voltamos para Deus na esperança de aliviar o nosso coração, o fardo da solidão.
Pensamos no Pai Maior, em nosso Anjo da Guarda, nossos Protetores, que muitas vezes, não acreditamos existir. Mas, graças a Deus existem, sim!
Eles estão sempre ao nosso lado, são invisíveis, espíritos de luz que nos acompanham em nossa caminhada existencial, nesta vida presente e que até já nos acompanharam em outras existências.
Estamos sós, fisicamente, sem ter com quem conversar, expor nossas idéias, revelar nossos segredos mais profundos. É assim que nos sentimos, quando a depressão chega a nós.
Na verdade, nunca estamos sós. Temos amigos invisíveis que zelam por nós, por nossa vida, para que tenhamos a força de prosseguir vivendo, sem nos acovardar e partir para o suicídio. Nossos amigos espirituais nos dão a força para prosseguir.
A paz interior nos envolve com a luz dos seus espíritos, tranqüilizando nossos corações nas horas difíceis da caminhada existencial, para que continuemos a viver, recebendo a dádiva dos bons sentimentos, nos sentindo em paz e confortados pelos fluidos destes espíritos, incansáveis, que nos ajudam em nossa caminhada terrena.
Pensemos: nunca estaremos sós, mesmo que as circunstâncias da vida nos levem a ser pessoas solitárias, vivendo na solidão consigo mesmo, tendo que nos bastar a nós mesmos, sentindo paz em nossos corações.
Ninguém está só. Deus e nossos Protetores, Anjos da Guarda, estão sempre juntos dos corações que aprendem a valorizar a vida, mesmo vivendo na mais absoluta solidão.