O filme "A invenção da mentira" ("The Invention of Lying", 2009) descreve um mundo completamente desprovido de mentiras.
Todo mundo conta a mais completa e honesta verdade o tempo todo, e tudo o que uma pessoa diz é levado ao pé da letra.
A premissa é engraçada porque isso é totalmente contrário ao mundo em que vivemos.
Você pode imaginar dizer a alguém que está terminando o relacionamento por causa da aparência dele/dela?
Ou admitir ao seu chefe que leu seus e-mails particulares?
E confessar que há dias em que você está tão deprimido que fica chorando na cama?
Nós não fazemos isso em uma sociedade polida, educada.
Se terminamos com alguém, tendemos a pensar numa maneira cortês de fazê-lo, e se alguém nos pergunta como estamos indo, respondemos que vamos bem, quando na verdade gostaríamos de ir para casa e passar um tempo com nossa garrafa favorita de bebida.
Em outras palavras, nós mentimos.
Mas por quê?
Por que somos tão insinceros quando dizemos que valorizamos a honestidade em nossas relações interpessoais?
Na medida do possível, podemos nos orgulhar de nossas mentiras.
Mentir é considerado um sinal de inteligência e capacidade cognitiva, porque é preciso alguma aptidão para reconhecer o modo como as coisas são e então criar e apresentar uma alternativa a essa realidade.
Todo mundo conta a mais completa e honesta verdade o tempo todo, e tudo o que uma pessoa diz é levado ao pé da letra.
A premissa é engraçada porque isso é totalmente contrário ao mundo em que vivemos.
Você pode imaginar dizer a alguém que está terminando o relacionamento por causa da aparência dele/dela?
Ou admitir ao seu chefe que leu seus e-mails particulares?
E confessar que há dias em que você está tão deprimido que fica chorando na cama?
Nós não fazemos isso em uma sociedade polida, educada.
Se terminamos com alguém, tendemos a pensar numa maneira cortês de fazê-lo, e se alguém nos pergunta como estamos indo, respondemos que vamos bem, quando na verdade gostaríamos de ir para casa e passar um tempo com nossa garrafa favorita de bebida.
Em outras palavras, nós mentimos.
Mas por quê?
Por que somos tão insinceros quando dizemos que valorizamos a honestidade em nossas relações interpessoais?
Na medida do possível, podemos nos orgulhar de nossas mentiras.
Mentir é considerado um sinal de inteligência e capacidade cognitiva, porque é preciso alguma aptidão para reconhecer o modo como as coisas são e então criar e apresentar uma alternativa a essa realidade.
E é uma capacidade que nós exercitamos bastante; em um estudo publicado no "Journal of Basic and Applied PSychology", pesquisadores descobriram que 60% dos entrevistados mentiram ao menos uma vez durante uma conversa filmada de dez minutos [fonte: Lloyd].
Os pesquisadores relataram que todos os participantes acreditavam que estavam sendo completamente sinceros durante a conversa, por isso quando assistiram ao vídeo, ficaram impressionados ao descobrir que tinham dito coisas mentirosas.
A capacidade de mentir e não perceber é um dom exclusivo dos humanos.
Não apenas enganamos aos outros, como podemos nos induzir a acreditar ser verdade algo que não é.
Isso porque a motivação para mentir geralmente está atrelada à auto-estima e à auto-preservação.
Mentimos em um esforço de criar a melhor versão possível de nós mesmos, e mentimos para que não tenhamos de encarar as consequências desagradáveis que nosso outro e menos perfeito eu causa a si mesmo.
Isso quer dizer que podemos mentir sobre nossos feitos ou habilidades, assim os outros nos respeitarão mais, ou para cobrir erros, assim não perderemos esse respeito.
Nós também mentimos sobre erros e pecados para evitar punição.
Às vezes, o fazemos para evitar ferir os sentimentos de alguém, o que tem o efeito-bônus de garantir que a outra pessoa manterá sua boa opinião a nosso respeito - e não ficar consumido pelo desejo de quebrar nosso nariz.
Mentimos porque funciona, e por causa de seus benefícios.
Evitamos punição ao mentir sobre quem rabiscou as paredes com marcador permanente, conseguimos aumentos mais altos ao levar o crédito por tarefas do trabalho que não completamos, e conseguimos amor ao assegurar ao potencial parceiro que ele ou ela não parece gordo (a) naquele jeans.
Quando a mentira pára de funcionar (quando é descoberta) e tem mais desvantagens que benefícios (sua esposa não olha na sua cara depois de descobrir seu caso extraconjugal) - só assim algumas pessoas dizem a verdade.
Os pesquisadores relataram que todos os participantes acreditavam que estavam sendo completamente sinceros durante a conversa, por isso quando assistiram ao vídeo, ficaram impressionados ao descobrir que tinham dito coisas mentirosas.
A capacidade de mentir e não perceber é um dom exclusivo dos humanos.
Não apenas enganamos aos outros, como podemos nos induzir a acreditar ser verdade algo que não é.
Isso porque a motivação para mentir geralmente está atrelada à auto-estima e à auto-preservação.
Mentimos em um esforço de criar a melhor versão possível de nós mesmos, e mentimos para que não tenhamos de encarar as consequências desagradáveis que nosso outro e menos perfeito eu causa a si mesmo.
Isso quer dizer que podemos mentir sobre nossos feitos ou habilidades, assim os outros nos respeitarão mais, ou para cobrir erros, assim não perderemos esse respeito.
Nós também mentimos sobre erros e pecados para evitar punição.
Às vezes, o fazemos para evitar ferir os sentimentos de alguém, o que tem o efeito-bônus de garantir que a outra pessoa manterá sua boa opinião a nosso respeito - e não ficar consumido pelo desejo de quebrar nosso nariz.
Mentimos porque funciona, e por causa de seus benefícios.
Evitamos punição ao mentir sobre quem rabiscou as paredes com marcador permanente, conseguimos aumentos mais altos ao levar o crédito por tarefas do trabalho que não completamos, e conseguimos amor ao assegurar ao potencial parceiro que ele ou ela não parece gordo (a) naquele jeans.
Quando a mentira pára de funcionar (quando é descoberta) e tem mais desvantagens que benefícios (sua esposa não olha na sua cara depois de descobrir seu caso extraconjugal) - só assim algumas pessoas dizem a verdade.
Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)
Já estamos sem perceber condicionados pela mentira, e me incomoda muito ter que participar de algum modo para não ser desagradável, inclusive quando nos referimos a nós mesmos, como se fosse indelicado ao outro assumir não estarmos bem ou coisa do tipo.
ResponderExcluirBeijos.
Olá Maria José, que texto heim! "Na minha modesta opinião", mentimos porque ninguém neste mundo é capaz de ouvir e aceitar a verdade. Prova disso, é o resultado de como ficamos quando nós mesmos ouvimos algumas verdades de alguém, não é?
ResponderExcluirMas a vida é assim, vivemos papéis e sustentamos algumas máscaras em benefício dos outros e até nosso. Por isso acredito que somente através da Espiritualidade poderemos conseguir assumir nossa verdadeira essência. E através dela e deste crescimento, tudo que falarmos e até atitudes que tomarmos será tão natural, espontâneo, que será recebido por todos sem mágoas e agressividade.
Ainda é uma realidade distante, mas estamos todos dispostos a este grande trabalho interno, para uma nova consciência futuramente.
Adorei seu texto.
Um grande abraço!
Lú.
Olá Maria José Rezende,
ResponderExcluirÉ um estudo bem dificil de comentar este que colocas hoje.
Mas vale a pena o exercício de meditar e deixar correr a pena ao sabor do teclado!
Se com mentira ou sem ela, já não posso garantir mediante este Estudo!
Em meu signo, Aquário, tem um pormenor que diz:
"Sabe mentir, e bem!"
Se o sei ou não, se o faço ou não, alguém me julgará um dia!
Mas se há coisa que prezo acima de tudo, é mesmo a Verdade!
Por muito que doa, que possa magoar, que possa ser cruel, a Verdade para mim tem um valor Supremo!
Que o diga minha mulher, que tantas vezes se intriga com tanta frigidez nas atitudes que por vezes tenho que tomar.
Se tenho que tomar uma atitude, para minha mulher, ou meu filho, para com o meu colega de trabalho, o meu subordinado ou ou meu superior, ou seja quem for, tomo. Pura e simplesmente tomo-a!
Tal atitude tem-me trazido um custo acrescido por vezes difícil de arcar!
Mas tenho tomado sempre as decisões mais importantes da minha vida com a mais absoluta Verdade, independentemente das suas consequências, imediatas ou futuras!
Daí que me custe admitir que a mentira, ou a inverdade, um termo muito simpático para a mesma expressão, sejam uma prática tão corrente assim na Sociedade de Consumo em que Vivemos.
Será fruto dessa mesma Sociedade de Consumo, do mastiga e deita fora, que obriga os cidadãos a optarem por Caminhos diversos dos mais correctos?
Não sei!
Não sou especialista na matéria. Nem pouco mais ou menos!!!
Para mim, que mente não presta!
Mas cuidado, há algo que faço, e não entra no campo da mentira ou da inverdade, que é evitar a todo o custo entrar em conflitos por "dá cá aquela palha"!
Se poder evitar confrontos inúteis, evito-os utilizando a diplomacia possível. Mas se são valores que estão em causa, não há diplomacia que lhe valha!
Bom! Mas este acho que sou eu!
Se é verdade ou mentira o que sou, já não sei mediante este estudo!
Talvez alguém, algum dia, me venha dizer que afinal havia outro dentro de mim que não eu!!! rsrsrsrsrs
Desculpa o alongar da "resposta", se é que foi longa, que já nem sei!!!
Um abraço e até sempre,
José Gonçalves
(Guimarães)
É muito verdadeiro o texto, mas não gosto de mentiras, evito ao máximo, ínclusive tenho dificuldades para mentir, então devo ser burra,rsrsrs...
ResponderExcluirBeijos
Oi, Maria José
ResponderExcluir"a mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer", dizia o Poeta Mario Quintana. Mas penso que o undo seria muito melhor se não precisássemos mentir, não é ?
Abraço
Muitos de nós temos dificuldade em encarar a verdade nua e crua, algumas vezes precisamos enfeitar essa verdade para que ela não seja tão dolorida!
ResponderExcluirGd beijo
Minha querida amiga...
ResponderExcluirPara mim, o maior motivo pelo qual mentimos (todos mentimos, uns mais outros menos, não há jeito!) é a nossa eterna preocupação com a aceitação do outro. Mentimos para agradar, para não ser punido, para não passar vergonha, e seja qual for o motivo, sempre está implicita a necessidade de aceitação, por mais que não aceitemos desta forma.
Amei o teu texto, minha querida amiga!
beijos, flores e muitos sorrisos!
Maria José
ResponderExcluirJá fomos criados na mentira.
A ilusão dos contos de fadas, o Papai Noel... que tristeza descobrir que nada disso existe quando fazia parte da vida da criança.
A desilusão cria uma capa de proteção (falsa, claro) e com ela a mentira começa, ou..continua e não tem mais fim.
Há os que tentam ser verdadeiros, mas daí são taxados de frios e calculistas, sem coração, desalmados e são vistos com maus olhos.
É difícil ser totalmente verdadeiro, quando a mentira toma conta, isso nos traz a sensação de nós somos os errados.
Bom texto para reflexão.
Bom momento para ser "Ser Verdadeiro", pois foi pra isto que o Pai nos criou.
Beijinho
Zizi
Bom dia,
ResponderExcluirUm beijo, fique com Deus.
Maria Jose querida, texto para realmente refletirmos...
ResponderExcluirLi uns dias atrás, que hoje(16/09) é seu aniversário...se eu estiver certa e for mesmo...quero te desejar a benção de Deus em sua vida...que voce tenha alegrias, amor e paz em seu viver...parabéns amiga...se eu estiver enganada, desejo exatamente o mesmo...pois a admiro e gosto demais de voce...beijinhos...
Valéria
Mentiras tem pernas curtas e se vc é capaz de mentir terás coragem de praticar algo tão agravante
ResponderExcluirquanto...Por isso uso em primeiro a fé..................
A fé emana toda e qualquer sabedoria,pois é bom sempre usa-la para não mentirmos tanto.............
Mentir é muito agravante......................................