Pequenos olhos que se abrem para o mundo.
Tanta coisa para ser descoberta.
As sete cores do arco-íris, e as vinte e tantas letras do alfabeto.
A diferença entre o azul, o vermelho e o amarelo.
O salgado, o amargo, o côncavo, o áspero e o liso.
Os rostos, os mapas, os animais e os astros.
O vago perfume de flores de laranjeira.
A vida é um eterno aprendizado.
A vida é um eterno encanto.
“As flores desabrocham para continuar a viver, pois reter é perecer.” (Khalil Gibran)
Vivemos num mundo de aromas, cores e sabores, que alimentam os nossos sentidos.
O crispar do fogo, a manteiga derretida, os vários tons do amarelo...
Chegamos a este mundo físico por uma vontade da Vida e do destino, sem que tenhamos sido consultados.
Passeamos pelos caminhos e alamedas da existência terrena, cercados por mistérios...
Dez dias de vida. O mistério que envolve todo recém-nascido.
Que obras realizarão estas pequeninas mãos?
Plantarão jardins, comporão canções, escreverão livros?
O milagre da vida, tão envolta em mistérios... A caminhada terrena. Passos deixados nas areias do tempo. O infinito e o amor, a arte e a fé.
A vida é feita de mistérios. Os segredos que envolvem a morte física, o maior dos mistérios.
O suave beijo de um anjo. Como são acolhidos os recém-ingressos nos mundos eternos? A resposta provavelmente dependerá da vida que tiverem levado neste plano físico. A colheita eterna depende da sementeira terrena.
“Um funeral entre os homens talvez seja uma festa entre os anjos.” (Khalil Gibran)
O espírito sempre necessitou mais cuidados que o corpo. Quão frequentemente nos recordamos disso?
“A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.” (José Saramago)
Procurar entrelaçar o cotidiano com o surpreendente, a beleza da matéria, com a transcendência radiosa do espírito.
Contemplar o sagrado local onde as emanações do Mistério se fazem sentir.
O sagrado espaço na profundidade do nosso coração onde o sutil se materializa, e a matéria se sutiliza.
A fusão do tempo místico com o tempo absoluto.
A supressão de todos os tempos.
Eternidade, eterna idade, onde a vida é terna.
“A alma iluminada não bebe senão o vinho da luz.” (Antigo ditado oriental)
Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil
Que maravilhosa,intensa e profunda verdade nessa bela mensagem de vida!Amei te visitar!Bjs,
ResponderExcluirAqui que venho para me fortalecer meu espirito, lindo texto, a emoção me toma nesse momento. Como sempre digo, Deus sempre envia seus anjos disfarçados para nos ensinar a voar novamente quando nossas asas estão machucadas, voce querida é um deles aqui na Terra.
ResponderExcluirbeijos,
Adoro passar por aqui...saio com energias renovadas...
ResponderExcluirAdoro seus textos!
Bellisimo. Bellisimo. Voila la vie. Gracias mi amiga. Muchas gracias por estar alli.
ResponderExcluirMaria José
ResponderExcluirMuita reflexão neste texto.
Me perdi em alguns pensamentos. Algumas respostas não vieram, mas sei que tenho que viver e passar por todas as experiênicas, para depois entender.
Paciência - a ciência da Paz.
Um final de semana de muita luz e paz.
Beijinhos
Minha amiga profundo e verdadeiros pensamentos de Khalil Gibran. Grande pensador, analítico de sensibilidade única.
ResponderExcluirEsses passageiros viajantes, que chegam abraçados a suas missões. Recompondo-se de viagens d'outras eras, reavendo o que ficou pra trás. Refazendo-se de suas mazelas, reparando erros tais. esse passageiros viajantes almas aparentemente puras que males terão? Anjos e afins, outros com seus entraves mundanos outros mais ainda com seus nobres perfumes a ultrapasar barreiras das loucuras e desenganos. Mas todos com suas essências, algo por ensinar, tanto por aprender. Como nós todos de passagem neste mundo ainda de teperatura oscilante.
É preciso acreditar, abraçar, deixar que venham ao mundo, sem impedi-los da oportunidade concebida pelo nosso pai maior.
Maravilhosos texto minha querida amiga.
Lindo fim de semana pra ti e os teus
Bjs
Livinha
Lindo em busca do conhecer...paz.
ResponderExcluirBeijo Lisette
Que belíssima postagem.
ResponderExcluirMas penso que conseguimos sim, com certo esforço e um olhar diferente, ver mística até na caneca de chá - porque tem sim. A mística dos elementos sobre a erva do chá, a da fervura da água, a de segurar a caneca e perceber o aroma, o gosto.
Há mística não misteriosa em tudo - sim.
Obrigada.
Uma mistura de poesia e reflexão, com uma pitada de nostalgia...
ResponderExcluirMuito bom, gostei!
Beijos pra você amiga!
Lindo...lindo...lindo...lindíssimo...
ResponderExcluirAinda bem que tenho teu blog...assim me encanto e aprendo e me embalo com tuas belezuras!
Lindo texto amiga...às vezes fico a pensar, que fomos muito corajosos de aqui nesta vida terrena regressar...começar bebeinho tendo que aprender tanto a trilhar um novo caminho...mas é maravilhosa esta bendita oportunidade de tentarmos fazer melhor desta vez... aproveitemos então!
ResponderExcluirBeijo na alma
Valéria