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domingo, 8 de novembro de 2009

A CONQUISTA DA SERENIDADE


Um dia amanhece, glorioso, com a luz do sol atravessando as folhas. Silêncio que é quebrado pelo som dos passarinhos que acordam.
Murmúrio de regatos que cantam, perfume de relva molhada pelo orvalho da noite.
Será isso serenidade?
A natureza oferece ao homem a oportunidade do silêncio externo, o exemplo da calma.
Mas sozinha, ela, a natureza, será capaz de trazer a paz interna?
Muita gente diz assim: vou sair da cidade, a fim de descansar. Quero esquecer barulho, poluição, trânsito.
Essa é uma paz artificial. Em geral, depois de alguns dias descansando, a pessoa volta para a cidade e aos ruídos da chamada civilização. E ainda exclama ao chegar: que bom é voltar para o conforto da cidade.
E, nas semanas seguintes, enfrenta novamente os engarrafamentos de trânsito, o som constante das buzinas, a fuligem. A comida engolida às pressas e o estresse do cotidiano estão de volta.
Então vem a pergunta: será que realmente a serenidade existe em nossa alma? Se ela estivesse mesmo em nós, não teríamos de deixar o local em que vivemos para encontrar a paz, não é mesmo?
A conquista da serenidade é gradativa. A natureza não dá saltos e as mudanças de hábitos arraigados ocorrem muito lentamente. Não se engane com isso.
Muita gente acredita que a simples decisão de modificar um padrão de comportamento é suficiente para que isso aconteça. Mas não é assim.
Um antigo provérbio chinês traduz muito bem essa dificuldade. Ele diz assim: “um hábito inicia como uma teia de aranha e depois se torna um cabo de aço.” O mesmo acontece em nossa vida.
E a conquista da serenidade não escapa a essa lógica de criar novos hábitos, de reeducar-se. Sim, pois tornar-se pacificado é um exercício de auto-educação.
A pessoa educa-se constantemente. Treina a paciência, o silêncio da mente. É uma conquista diária, um processo que vai se instalando e se fortalecendo.
E por onde começar? O melhor é iniciar pelo dia a dia. Treinando com parentes, amigos, colegas de trabalho. Não se deixando perturbar pelas pequenas coisas do cotidiano.
Das pequenas coisas que irritam, a pessoa passa a adquirir mais força para superar problemas mais graves, situações mais complexas.
Aos poucos, suaviza-se o impacto que os outros exercem sobre nós. Acalma-se o coração, domina-se as emoções, tranqüiliza-se a mente.
O resultado é o melhor possível. Com o passar do tempo, a verdadeira paz se instala. E mesmo em meio aos ruídos de todo dia, o homem pacificado não se deixa perturbar.
É como um oásis em meio ao caos da vida moderna. Um espelho de água em meio a tempestades. Esse homem, em qualquer lugar que esteja, traz a serenidade dentro de si.
Experimente começar essa jornada hoje mesmo. Vai torná-lo muito mais feliz!
A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade.
Mantenhamos a serenidade e a nossa paz se espalhará entre todos.

16 comentários:

  1. Um belíssimo texto, carregado de verdades, que aparentemente são enormes quando vistas com olhos descuidados; com serenidade a vida é melhor vivida mesmo! Parabéns. Obrigado pelo incentivo. abs

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  2. Que belo texto! Muito bonito.

    Nos faz pensar na vida, rever valores.

    parabéns

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  3. A paz tem que ser sua, tem que estar dentro de você.
    beijos

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  4. Tem selinho a Arvore da Amizade lá pra vc.

    Uma semana de bençãos para vc.

    beijooo.

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  5. Oi amiga
    Obrigada por ter visitado o meu blogue.
    O seu também está muito lindo.
    Continue sempre assim
    Bjos
    Maria Souza

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  6. Maria perdoe não ter lhe visitado antes andei passando por uns dias complicados, mas está tudo bem agora , vou poder retornar e continuar desfrutando destas maravilhas como este texto que você escreveu beijos

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  7. Um belo texto.

    O que se deve entender é que a paz não é encontrada fora, mas dentro de cada um, na pessoa do Espírito Santo – que produz a paz-Crística, que nos capacita a ter paz mesmo quando paz nenhuma há.

    Esta paz-Crística produz mansidão e tranqüilidade para nos momentos de estrema adversidade. Temos paz para lidar com a falta de paz – assim, tomamos as decisões certas e no final de tudo aprendemos com a própria adversidade.

    Como disse O Mestre Jesus:
    E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28

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  8. Não teremos de deixar o lugar em que estamos, apesar de ser tão importante sair e contactar com paisagens que nos construam interiormente. A serenidade encontra-se na paz que fazemos connosco, com decisões que terão de nos fazer sempre mais felizes. Boa semana! =)

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  9. Maria amei!Como sempre né!!! Vim aqui é sempre renovador!!! bjos querida.

    Em relação ao meu post, tudo bem. Compreendo. Mas, na verdade, é tudo bem simples. Um dia conversaremos melhor sobre isso. Quem sabe no msn ou e-mail. Basta vc querer!

    bjos fofos

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  10. Necesito mas textos como este todos los días en verdad que les cambiarían el color.
    Muchas gracias por esta entrada maravillosa.
    Un abrazo

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  11. Ola, Maria José!

    Que delicia o seu cantinho, os textos e as fotos são de muita sensibilidade, adorei o da borboleta. Gostei tanto que estou ficando

    Um abraço

    Mãos em prece

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  12. Querida Amiga, esta linda imagem traz uma sensação gostosa de bem-estar. A serenidade é uma conquista constante, principalmente, para os que são submetidos a meios estressantes. Apesar de ser um atributo interno, há de se conquistá-la diariamente, para que não se mecanize um sistema robótico de ser. Ótimo texto para reflexão! Beijo.

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  13. Olá querida
    Um tema muito complexo, ainda não sei exatamente como alcançar a serenidade, precisamos adquirir alguns sentimentos, a serenidade não vem só.
    Estamos aqui para treinar.
    Com muito carinho BJS.

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  14. Me gustó mucho, muy bonito.
    te felicito.
    Un abrazo.

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  15. A paz é algo buscado e vivido cada um ao seu modo! Mas temos que concordar que nun lugar tranquilo como o campo, as facilidades de poder viver em paz são muito maiores que na cidade grande.
    Beijo

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