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sexta-feira, 31 de julho de 2009


Recomeçar é começar de novo. É jogar fora, destruir, remover tudo que não foi bom, que não valeu a pena, que foi feito errado, e com o que sobrou, reconstruir.
É fazer novas paredes, no lugar daquelas que os erros encheram de buracos e rachaduras. Até as pequenas imperfeições no reboco têm que ser removidas, para que as novas estruturas possam ser sólidas.
Para recomeçar, é preciso ter em mente que tudo que é bom deve ser refeito, revivido.
Portas de liberdade, janelas de confiança, assentadas sobre tijolos de verdade e justiça.
No teto, uma laje de carinho e perdão, para que possamos ficar ao abrigo das tempestades que a vida fatalmente traz. No chão, um piso seguro e sólido, feito de companheirismo e compromisso, será a base para caminhar de mãos dadas.
Nada de querer aproveitar uma meia bancada, ou uma pintura esmaecida. Afinal, com a vida não se pode brincar. Lembrando apenas dos momentos em que os olhos falaram mais que as palavras, é preciso tomar o outro pela mão e trabalhar. É começar do zero, usando o único material que não se esgota. O amor.

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