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domingo, 26 de julho de 2009

OÁSIS NO DESERTO


A vida, com jeito de firmamento, tem estrelas e noites escuras.
Por mais lindas e perfumadas que sejam, as rosas jamais conseguem esconder seus espinhos.
Vejo a vida humana como um canteiro de rosas.
É preciso que a flor morra para que apareçam os frutos.
Toda a natureza é uma canção de esperança.
Luz nas trevas. Lenço amigo enxugando lágrimas. Vento bom enfunando as velas do nosso barco. Oásis no deserto. Força na fraqueza. Seta verde apontando o caminho: tudo isso se chama esperança.
Todo bondade e ternura, o velho aconselhava o netinho: “Meu filho, quando a tristeza roubar teu céu de alegria, não desanima. Ainda resta a nuvem da esperança. Olha sempre para cima.”

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