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terça-feira, 21 de abril de 2009

CAMINHOS DE TODOS NÓS


Quem nunca atravessou uma noite escura?
Quem nunca duvidou e teve medo de prosseguir?
Quem nunca chorou e acabou adormecendo?
Quem nunca teve um momento que achou que era o mais lindo de toda a sua vida?
E quem nunca pensou em desistir e prosseguir assim mesmo, se arrastando e chegando até o dia seguinte?

Os caminhos são tão parecidos a todos nós! As dores podem ser tanto iguais quanto as alegrias intensas. Mas, claro, cada um sabe, por si, o efeito que cada coisa produz no seu âmago.
E das coisas mais comuns ao esquecimento está aquele da existência dos outros quando o mundo parece desmoronar na nossa cabeça e destruir todo o nosso eu, construído tão amorosamente pelo Pai e lapidado com as dificuldades da vida.
São nessas horas que todas as flores murcham, o sol deixa de aquecer e as noites parecem tão intermináveis quanto as voltas que o relógio dá. Mas tudo isso é apenas uma idéia!
As bênçãos que recebemos não deixam de existir quando o sol desaparece. Somos nós que nos cegamos. Mesmo quando o céu está encoberto e carregado, pesado, escuro, um vôo acima das nuvens nos mostra que o azul continua lá, sereno e pronto para reaparecer.
As bênçãos que recebemos nunca se apagam e as carregaremos em nós para toda a vida. E nas nossas contabilidades não nos esqueçamos de contá-las, não somente para que continuem presentes, mas para que estejam prontas para acolher todas as outras que estão destinadas a nós.

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