A luz constitui um dos maiores mistérios do Universo.
Somente entendendo-a ao mesmo tempo como partícula material e como onda
energética, podemos ter dela uma compreensão mais ou menos adequada.
Hoje sabemos que todos os seres vivos emitem luz Biofótons, a partir
das células do DNA, por isso todos irradiam certa aura.
Não é sem razão que a luz e o sol se tornaram símbolos poderosos de
tudo que é positivo e vital.
Especialmente o sol irradiante é visto como o grande arquétipo do herói
e do lutador que vence as trevas e os monstros que nelas eventualmente se
escondem.
Sua aparição a cada manhã não é uma repetição, mas toda vez uma
novidade, pois é sempre diferente.
É um teatro cósmico que começa
como se Deus dissesse ao sol a cada manhã: “Vamos, tente mais uma vez! Renove
teu nascimento! Irradie tua luz em todas as direções e sobre todos”.
Na maioria dos povos havia o temor de que o sol pudesse ser tragado pelas trevas e não
voltasse mais a nascer e a iluminar a Terra e a cada um de nós.
Criaram-se rituais e festas que celebraram a vitória do sol sobre as
trevas.
Fazia-se e faz-se ainda hoje a impressionante experiência de que o sol,
com seus raios de luz, nasce como uma criança.
Na medida em que sobe no firmamento, vai crescendo como um adolescente
até chegar à idade adulta ao meio dia.
Pela tarde vai definhando até ficar velho e morrer atrás da linha do
horizonte.
Mas, passada a noite ele volta a nascer, limpo, brilhante, sorridente como uma criança.
Como não celebrá-lo festivamente?
Como não entendê-lo como sinal da realidade originadora de todas as
coisas?
Nós todos somos seres de luz. Carregamos luz dentro de nós, no corpo,
no coração, na mente.
Especialmente a luz da mente nos permite compreender os processos da
natureza e penetrar no íntimo das pessoas até no mistério luminoso de Deus.
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